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A MOSTRA

É com felicidade que apresentamos a mostra “Sem fronteiras: o cinema de Med Hondo”, de 25 a 28 de novembro no MAM - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e de 29 de novembro a 05 de dezembro em formato online.

Nascido na Mauritânia em 1936, Med Hondo é um dos principais cineastas da história dos cinemas africanos. Tendo migrado ainda jovem para a França, onde morou por muito tempo nas periferias de Paris, Hondo encontrou no teatro e depois no cinema a forma de expressar não só a crítica ao colonialismo europeu, mas aos racismos diversos presentes nos cotidianos dos imigrantes africanos e do Caribe. Detentor de uma presença ativa e militante, Hondo faz parte da primeira geração de realizadores africanos, cujos filmes transformaram os modos de perceber as culturas e tradições africanas e diaspóricas nas telas, dentro e fora do continente.

A proposta curatorial desenvolvida pela pesquisadora e curadora Janaína Oliveira em colaboração com a historiadora Astrid Kusser Ferreira, traz algumas das obras centrais do cineasta explorando as múltiplas possibilidades de conexões.

As sessões Diálogos Sem Fronteiras são compostas por filmes da África e das diásporas pensados em diálogo com filmes do cineasta da Mauritânia. A montagem dos programas propõe avizinhamentos de formato, tema ou ritmos, proporcionando ao público a possibilidade de desfrutar também destas conexões com a obra de Hondo.

A curadoria ainda convidou o Cineclube Mario Gusmão (Bahia), Cineclube Atlântico Negro (Rio de Janeiro) e o Cineclube Bamako (Pernambuco/ Rio Grande do Sul) a reagirem aos filmes da mostra, no intuito de atualizar e ampliar as conexões entre a obra do cineasta e as produções contemporâneas das cinematografias negras no Brasil.

Buscando consonância com a multiplicidade artística de Hondo, cuja obra é permeada pelas linguagens do teatro, da dança e da música, a companhia de teatro Confraria do Impossível irá realizar uma performance que conversa com as obras do cineasta.

Por fim, contaremos ainda com debates, tanto na parte presencial quanto na parte online, buscando explorar ainda mais a obra deste que é um dos cineastas mais criativos que o mundo do cinema já conheceu.

A mostra é uma iniciativa do do Goethe-Institut e do Serviço de Cooperação e Ação Cultural do Consulado Francês, no contexto de criação do Instituto Cultural Franco-Alemão no Rio de Janeiro, previsto no Tratado de Aix-La-Chapelle (2019).

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